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Olá, Caro leitor! Me chamo Lidiane, criei este espaço para compartilhar e trocar conhecimentos, que nos permitam a ajudar os nossos alunos que apresentam dificuldades de aprendizagem. Sou professora, Pós - Graduada em Psicopedagogia Clínica e Institucional, com aperfeiçoamento em Neuropsicologia pela PUC -SP, Especialização em Alfabetização e Letramento pelo Mackenzie e Capacitação em Educação Especial; Sabemos que TODOS, são capazes de aprender, mas juntos podemos facilitar este processo.
quinta-feira, 8 de julho de 2021
AUTISMO
O QUE É AUTISMO?
Seguem alguns sinais de Autismo relacionados por idade, de acordo com o livro Reizinho Autista. A presença de qualquer dessas características são sinais de alerta que devem ser investigados por um neuropediatra ou psiquiatra infantil especialista em atraso do desenvolvimento que esteja atualizado. Lembrando que, na dúvida, a conduta é iniciar o tratamento imediatamente, pois quanto antes iniciado o tratamento, melhores são os resultados:
4 meses:
* Não acompanha objetos que se movam na sua frente
* Não sorri para as pessoas
* Não leva as mãos objetos a boca não responde a sons altos
* Não emite sons com a boca
* Não sustenta a cabeça
* Dificuldade em mover os olhos para todas as direções
* Perdeu habilidades que já possuía
6 meses:
* Não tenta pegar objetos que estão próximos
* Não demonstra afeto pessoas familiares
* Não responde aos sons emitidos próximos a ele
* Não emite pequenas vocalizações não sorri ou dá risadas ou expressões alegres
* Perdeu habilidades que já possuía
9 Meses:
* Não senta, mesmo com auxílio
* Não balbucia
* Não reconhece o próprio nome
* Não reconhece pessoas familiares
* Não olha pra onde você aponta
* Não passa os brinquedos de uma mão para outra
* Não demonstra reciprocidade
* Não responde às tentativas de interação
* Perdeu habilidades que já possuía
Aos 12 meses:
* Não faz contato visual
* Não engatinha
* Não fica em pé, quando segurado não procura objetos que vê sendo escondidos
* Não fala palavras como “papai” ou “mamãe”
* Não entende comandos como dar tchau
* Não aponta para objetos
* perdeu habilidades que já possuía
18 meses:
* Não manda não fala pelo menos seis palavras
* Não aprende novas palavras
* Não expressa o que quer
* Não aponta para mostrar algo
* Não se importa se cuidardor se afasta ou se aproxima
* Não copia comportamentos
* Perdeu habilidades que já possuía
2 anos de idade:
* Não fala frases com duas palavras que não seja imitação (exemplo: quero água)
* Não copie ações ou palavras
* Não segue instruções simples
* Não anda de forma equilibrada
* Não entende o que fazer com utensílios comuns como como colher, telefone, escova de cabelo
* Perdeu habilidades que já possuía
3 anos de idade:
* Cai muito andar
* Fala muito pobre ou incompreensível não compreende comandos simples
* Não consegue brincar de faz de conta
* Não consegue brincar com brinquedos simples (exemplo: quebra-cabeça, Lego)
* Não há interesse em brincar com outras crianças
* Perdeu habilidades que já possuía
4 anos de idade:
* Não brincar com outras crianças
* Interagem com poucas pessoas resiste em trocar roupas
* Não aprende histórias de faz de conta
* Tem dificuldades na fala
* Não entende comandos simples
* Não usa os pronomes “você” e “eu” corretamente
* Tem dificuldade em rabiscar um desenho
* Perdeu habilidades que já possuía
PARA SABER MAIS: CARTILHA ZIRALDO
Linda cartilha elaborada por Ziraldo para o site Autismo e Realidade sobre AUTISMO. Este site (www.autismo.institutopensi.org.br) apresenta diversos MATERIAIS super-instrutivos como este para DOWNLOAD GRÁTIS e inclusive uma relação de INSTITUIÇÕES que fornecem ATENDIMENTO GRATUITO para cada região! Para ver a cartilha na íntegra, acesse o site.
O que é dislexia?
O que é dislexia?
Definida como um distúrbio ou transtorno de aprendizagem
na área da leitura, escrita e
soletração, a dislexia é o distúrbio de maior incidência nas salas de aula. Pesquisas realizadas em
vários países mostram que entre 05% e
17% da população mundial é disléxica. A
DISLEXIA não é uma doença, é um
distúrbio de aprendizagem congênito que interfere de forma significativa na integração dos símbolos
lingüísticos e perceptivos. Acomete mais
o sexo masculino que o feminino, numa proporção de 3 para 1."
Ao
contrário do que muitos pensam, a dislexia não é o resultado de má alfabetização, desatenção, desmotivação, condição sócio- econômica
ou baixa inteligência. Ela é uma condição hereditária com alterações genéticas, apresentando ainda
alterações no padrão
neurológico.
Por esses múltiplos fatores é que a dislexia deve ser
diagnosticada por uma equipe
multidisciplinar. Esse tipo de avaliação dá condições de um acompanhamento mais efetivo das dificuldades após o diagnóstico, direcionando-o às particularidades de cada indivíduo, levando a
resultados mais concretos.
Há tratamento para a dislexia?
O
principal foco do tratamento para dislexia deve ser nos problemas específicos de aprendizado da pessoa
afeta. O curso usual do tratamento é modificar os métodos de ensino e
ambiente educacional para atender às necessidades específicas da pessoa com dislexia.
Qual é o prognóstico para pessoas com dislexia?
Para aqueles com dislexia o prognóstico é variado. A
dislexia afeta uma gama tão ampla de
pessoas, produzindo diferentes sintomas e variados níveis de gravidade, que previsões são difíceis de ser feitas.
Porém, o prognóstico é geralmente bom para pessoas
nas quais a dislexia foi identificada
prematuramente, tem família e amigos que dão suporte, e que estão envolvidos em programas apropriados
de remediação.
Como identificar a dislexia?
Haverá sempre:
- dificuldades com a linguagem e escrita;
- dificuldades em escrever;
- dificuldades com a ortografia;
- lentidão na aprendizagem da leitura;
Haverá muitas vezes:
- disgrafia (letra feia);
- discalculia, dificuldade com a matemática, sobretudo na assimilação de símbolos e de decorar tabuada;
- dificuldades com a memória de curto prazo e com a organização; dificuldades em seguir indicações de caminhos e em executar seqüências de tarefas complexas;
dificuldades para compreender textos escritos;
dificuldades em aprender uma segunda língua.
Haverá às vezes:
dificuldades com a linguagem falada;
dificuldade com a percepção espacial;
confusão entre direita e esquerda.
Lidando com um aluno disléxico, o professor deve ter conhecimento e sensibilidade. Algumas estratégias podem usadas para facilitar o aprendizado do aluno disléxico:
· uso frequente de material concreto: relógio digital, calculadora, gravador, material dourado;
· confecção do próprio material para alfabetização, como desenhar, montar uma cartilha;
· uso de gravuras, fotografias (a imagem é essencial para sua aprendizagem);
· folhas quadriculadas para matemática;
· máscara para leitura
de texto;
· letras com várias
texturas;
· fazer revisões frequentemente;
· evitar ou dar mais tempo para que copie do quadro, pois isso é sempre um problema;
· para ler palavras longas, ensinar a separá-las com uma linha a lápis;
· não forçar a modificar sua escrita, pois ela sempre acha sua letra horrível e não gosta de vê-la no papel. A modulação da caligrafia é um processo longo;
· dar menos dever de casa e avaliar a necessidade e aproveitamento deste;
· dar um tempo maior para realizar as avaliações escritas. Uma tarefa em que a criança não disléxica leva 20 minutos para realizar, a disléxica pode levar duas horas;
· sempre que possível , a criança deve ser encorajada a repetir o que lhe foi dito para fazer, isto inclui mensagens. Sua própria voz é de muita ajuda para melhorar a memória;
· usar sempre uma linguagem clara e simples nas avaliações orais e principalmente nas escritas;
· uma língua estrangeira é muito difícil para eles; fazer suas avaliações sempre em termos de trabalhos e pesquisas;
· a criança disléxica deve sentar-se próxima à professora, de modo que a professora possa observá-la e encorajá-la a solicitar ajuda;
· não esperar que ela use corretamente e autonomamente um dicionário para verificar como é a escrita correta da palavra. A habilidade de uso de dicionário deve ser cuidadosamente ensinada;
· evitar dar várias regras de escrita numa mesma semana. Por exemplo, os vários sons do "C" ou "G". Dar lista de palavras com uma mesma regra para a criança aprender, sendo uma a cada semana.
A professora deve ter muita sensibilidade para que suas atitudes não diminuam a autoestima do aluno disléxico, já tão frágil. Algumas atitudes e comportamentos podem ser feitos para isso:
· evitar dizer que ela é lenta, preguiçosa ou compará-la aos outros alunos da classe;
· ela não deve ser forçada a ler em voz alta em classe a menos que demonstre desejo em fazê-lo;
· suas habilidades devem ser julgadas mais em sua respostas orais do que nas escritas;
· demonstrar paciência, compreensão e amizade durante todo o tempo;
· não riscar de vermelho seus erros ou colocar lembretes tipo: estude! precisa estudar mais! precisa melhorar!;
· procurar não dar suas notas em voz alta para toda classe, isso a humilha e a faz infeliz;
· não considerar as trocas na escrita como erro por falta de cuidado, tirando pontos de seu trabalho;
· procurar não reforçar
sentimentos que minimizam sua autoestima.
Artigos Dislexia: http://www.profala.com/artigosdislexia.htm
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